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Varejo no Estado e capital acumula perdas de 6,9% e 10,4% nas vendas de janeiro a julho, informa da Associação Comercial de SP

Notícias 26 de setembro de 2014

Dados se referem ao varejo ampliado, que inclui automóveis e material de construção – no varejo restrito, sem os 2 setores, quedas foram de 4% e de 8% no Estado e na capital; ACVarejo é baseado em dados de ICMS da Secretaria da Fazenda do Estado  

O varejo ampliado no Estado de São Paulo acumula perda de 6,9% no volume de vendas de janeiro a julho deste ano. Na capital paulista, o recuo foi ainda maior: 10,4%. Os dados são do Boletim n.3 do ACVarejo (www.acvarejo.com.br), pesquisa do Associação Comercial de São Paulo baseada em dados de ICMS da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

“A cidade de São Paulo é um polo maduro, industrial, que sofre com a desindustrialização e não é beneficiada pelo agronegócio”, comenta o presidente da ACSP, Rogério Amato, sobre o desempenho pior na capital. Amato também é presidente da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de SP) e presidente-interino da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil). 

Já com relação ao fraco desempenho no varejo como um todo neste ano, Amato aponta como causas fatores estruturais – menor crescimento de salários e de emprego, menos crédito, aumentos das taxas de juros e da inflação e baixa confiança – e um fator conjuntural, que foi a Copa do Mundo.

Varejo ampliado X restrito

O varejo ampliado inclui concessionárias de veículos e lojas de material de construção. De acordo com o ACVarejo, quando se analisa o varejo restrito – sem automóveis e material de construção – as quedas nas vendas foram menores entre janeiro e julho: no Estado o recuo foi de 4% e, na capital, de 8%.

Essa diferença costuma ocorrer porque os dois setores são mais sensíveis frente à atividade econômica – quando essa está fraca, veículos e material de construção são os primeiros a ser afetados. Além disso, ambos dependem muito de crédito, que está mais escasso em 2014.

No varejo restrito o comportamento tende a ser relativamente menos flutuante. Ele é fortemente influenciado por setores como o de supermercados, que é menos sensível pois o consumidor não deixa de comprar produtos indispensáveis, como alimentos.

As informações sobre volume de vendas e faturamento dos varejos ampliado e restrito no Estado e na capital podem ser acessadas no endereço http://www.acvarejo.com.br/info_spsetembro2014.html

 

Expectativa 2014

“Os resultados de julho continuaram influenciados pelo menor número de dias úteis decorrente da realização da Copa do Mundo, e pela existência de maior quantidade de feriados em relação a 2013. Com relação aos demais meses de 2014, esperamos um crescimento das vendas físicas, devido a um calendário mais favorável – com poucos feriados – e à proximidade das festividades de fim de ano. Mas o aumento deverá situar-se em patamares inferiores aos de 2013”, afirma Rogério Amato.      

Setores

Em julho, o setor com melhor resultado no Estado de São Paulo em relação ao mês anterior foi o das lojas de material de construção, com 20,7% de alta nas vendas físicas. Na comparação com julho de 2013, o destaque ficou com as lojas de departamento, porém somente no caso das receitas nominais, que tiveram expansão de 6%.

Já os destaques negativos ficaram para as lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos e para as concessionárias de veículos.

No primeiro caso, no contraste com junho, houve recuo de 13,9% tanto na receita nominal quanto no volume de vendas. E ante julho de 2013, as quedas nos faturamentos e vendas foram de 3,4% e de 9,3%.

As concessionárias viram seu faturamento e vendas crescerem 16,2% ante o mês anterior. Mas em comparação com julho de 2013, faturamento e vendas despencaram 13,6% e 18,8% no setor, respectivamente.

O desempenho de cada setor (volume de vendas e faturamento) pode ser conferido no http://www.acvarejo.com.br/info_spsetembro2014.html 

 

A pesquisa  

O ACVarejo é um indicador do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP a partir de um convênio entre a Associação e Sefaz-SP. O Instituto já elabora o tradicional Balanço de Vendas, que mostra o desempenho do varejo paulistano, e o Índice Nacional de Confiança (INC), que sinaliza como está a confiança do consumidor brasileiro – inclusive por regiões. 

O IEGV passou a receber mensalmente os dados de faturamento do varejo, coletados a partir das informações do ICMS, tanto do Estado de São Paulo como da capital e das demais regiões, agrupadas de acordo com a localização de cada Delegacia Regional Tributária (DRT).

Os dados incluem os seguintes segmentos do comércio: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamento; lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos; lojas de material de construção; lojas de móveis e decorações; lojas de vestuários, tecidos e calçados; outros tipos de comércio varejista; e supermercados.

 

Mais informações:
Ana Cecília Panizza
Assessoria de Imprensa
apanizza@acsp.com.br
(11) 3180-3220 

 

Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 119 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.

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