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Varejo paulista cai 2,9% em maio, mas dá sinal de retomada progressiva, informa Associação Comercial de SP

Notícias 02 de agosto de 2017

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Concessionárias de veículos e lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos apresentaram os melhores resultados, com crescimentos de 11,5% e 10,3%

ão Paulo, 1º de agosto de 2017. O volume de vendas do varejo do Estado de São Paulo caiu 2,9% em maio na comparação com igual mês do ano passado, segundo a pesquisa ACVarejo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A queda reflete o desemprego elevado e a baixa disponibilidade de crédito, que impactam a confiança do consumidor e a intenção de compras. Mas o dado aponta para uma perda de intensidade das retrações, uma vez que os recuos foram maiores em abril (-3,7%), março (-3,9%), fevereiro (-11,2%) e janeiro (-6,7%) ? também sobre iguais períodos de 2016.

“Mesmo em patamar negativo em maio, o resultado é uma radiografia do início de uma gradativa recuperação, que poderá se fortificar com a permanência do ritmo das reduções dos juros e o aumento do salário real das famílias”, analisa Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Segundo ele, o freio nas quedas se deve à liberação do FGTS, à redução dos juros, à pequena recuperação do poder aquisitivo (em função do recuo da inflação) e à base de comparação fraca de 2016.

De janeiro a maio, o comércio paulista acumula um recuo de 1,1% nas vendas em relação aos cinco primeiros meses do ano passado.

Os dados são do varejo ampliado, que inclui as seguintes atividades: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos; lojas de material de construção; lojas de móveis e decorações; lojas de vestuários, tecidos e calçados; outros tipos de comércio varejista; supermercados.

Atividades

Na comparação com maio de 2016, as atividades com melhores resultados nas vendas em maio foram concessionárias de veículos (11,5%) e lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (10,3%). “A exportação e o mercado interno contribuíram para as concessionárias. Quanto às lojas de departamento, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, a mudança da TV analógica para a digital e a retirada dos recursos do FGTS podem ter incrementado as vendas”, diz Alencar Burti.

Na mesma base de comparação, os ramos que registraram taxas negativas foram farmácias e perfumarias (-5,4%), supermercados (-5,4%) e lojas de material de construção (-2,3%).

No período de janeiro a maio, destacaram-se as elevações das vendas nas lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (8,8%) e de autopeças e acessórios (5,5%). Em baixa, farmácias e perfumarias (-5%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-4,6%).

Regiões

Na comparação com maio de 2016, as vendas do varejo avançaram em três das 18 regiões pesquisadas: Jundiaí (8,7%), Ribeirão Preto/Baixa Mogiana/Franca (3,2%) e Sorocaba/Vale do Paranapanema (1%). Entre as maiores variações negativas estão Metropolitana Oeste (-10,1%), Presidente Prudente (-8,8%) e Litoral (-7,9%).

No acumulado anual, as taxas mais elevadas foram em Jundiaí (5,7%), Sorocaba/Vale do Paranapanema (3,6%) e Ribeirão Preto/Baixa Mogiana/ Franca (2,7%). Já as mais baixas, Metropolitana Alto Tietê (-5,6%), Metropolitana Oeste (-5%) e Presidente Prudente (-4,2%).

Veja na íntegra: Boletim ACVarejo

Veja no anexo: tabela de atividades econômicas – Estado de SP

 

Mais informações:
Patrícia Gomes Baptista
Assessoria de Imprensa
pgbaptista@acsp.com.br
(11) 3180-3220 / plantão (11) 97497-0287


Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 122 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.

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