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Vendas no Estado e capital acumulam perdas de 3,3% e 5,7% no ano, aponta ACVarejo da ACSP

Notícias 23 de dezembro de 2014

De janeiro a outubro, quedas mais acentuadas foram no ABC, litoral e capital e melhores desempenhos foram no Alto Tietê, Vale do Paraíba e Jundiaí; destaque negativo para concessionárias de veículos e lojas de departamento e de móveis e positivo para lojas de eletrodomésticos/eletroeletrônicos, supermercados e farmácias/perfumarias

São Paulo, 23 de dezembro de 2014. O Boletim n.6 da pesquisa ACVarejo, da Associação Comercial de São Paulo, aponta que em 2014 o varejo paulista tem desempenho inferior ao do Brasil – e que a capital cresceu menos ainda do que o Estado de São Paulo.

Segundo o IBGE, o volume de vendas no comércio brasileiro avançou 2,5% nos dez primeiros meses de 2014. 

De acordo com os dados do ACVarejo, elaborados a partir de informações de ICMS da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, o volume de vendas no Estado caiu 3,3% no varejo ampliado - que inclui concessionárias de automóveis e lojas de material de construção - de janeiro a outubro de 2014. No mesmo período, a capital acumula perda de 5,7% no varejo ampliado.   

Os indicadores têm defasagem de dois meses, de acordo com o cronograma de divulgação dos dados da SEFAZ-SP.

“O desempenho do varejo do Estado é relativamente pior que a média nacional, e, por sua vez, o da capital está abaixo da média do total estadual. Além do menor crescimento dos salários, as quedas no crédito à pessoa física e na confiança no consumidor e, principalmente, as demissões da indústria, afetam relativamente mais o comércio da região. No caso da capital, sua perda de importância econômica relativa para o interior do estado intensifica a contração das vendas”, afirma Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).   

Somente no mês de outubro sobre o mesmo período de 2013, as vendas no Estado recuaram 9,1% no varejo ampliado. Na mesma base de comparação, as vendas na cidade de SP caíram 10,4%.

Regiões

A região do ABC teve o pior desempenho no volume de vendas de janeiro a outubro, com queda de 7,1% no varejo ampliado. O litoral acumula perda de 5,4%.   

Na contramão, as únicas regiões com saldo positivo no volume de vendas foram Alto Tietê (+4,3%), Vale do Paraíba (+0,7%) e Jundiaí (+0,6%).

Setores

De janeiro até outubro, o setor com pior desempenho no volume de vendas foi concessionárias de veículos (-15,6%), seguido de lojas de departamento (-14,7%) e lojas de móveis e decorações (-9,6%). 

Já os setores com melhor desempenho nos primeiros dez meses do ano foram lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (+13,1%), supermercados (+1,8%) e farmácias e perfumarias (+1,8%).

A pesquisa 

O ACVarejo é um indicador do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP a partir de um convênio com a Sefaz-SP. O Instituto já elabora o tradicional Balanço de Vendas, que mostra o desempenho do varejo paulistano, e o Índice Nacional de Confiança (INC), que sinaliza como está a confiança do consumidor brasileiro – inclusive por regiões. 

O IEGV passou a receber mensalmente os dados de faturamento do varejo, coletados a partir das informações do ICMS, tanto do Estado como da capital e das demais regiões, agrupadas de acordo com a localização de cada Delegacia Regional Tributária (DRT).

Os dados incluem os seguintes segmentos do comércio: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamento; lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos; lojas de material de construção; lojas de móveis e decorações; lojas de vestuários, tecidos e calçados; outros tipos de comércio varejista; e supermercados. 

Confira tabelas com todos os dados do Estado, capital (RA1), regiões e setores: 

Mais informações:
Ana Cecília Panizza
Assessoria de Imprensa
apanizza@acsp.com.br

(11) 3180-3220

Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 120 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.

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