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Vendas no varejo da região de Ribeirão Preto caem 10,7% em fevereiro

Notícias 06 de maio de 2016

O varejo ampliado da região de Ribeirão Preto sofreu uma queda de 10,7% no volume de vendas em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já o faturamento nominal caiu 1,7%, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

No varejo restrito – que não inclui automóveis e material de construção – as vendas recuaram 12,5% e o faturamento caiu 0,9%, na mesma base de comparação.

Os dados compreendem os municípios de Aguaí, Águas da Prata, Altinópolis, Aramina, Barretos, Barrinha, Batatais, Bebedouro, Brodowski, Buritizal, Caconde, Cajuru, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Colina, Colômbia, Cravinhos, Cristais Paulista, Divinolândia, Dumont, Franca, Guaíra, Guará, Guariba, Guatapará, Igarapava, Ipuã, Itirapuã, Itobi, Ituperava, Jaborandi, Jaboticabal, Jardinópolis, Jeriquara, Luiz Antônio, Miguelópolis, Mococa, Monte Azul Paulista, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Restinga, Ribeirão Corrente, Ribeirão Preto, Rifaína, Sales Oliviera, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São João da Boa Vista, São Joaquim da Barra, São José da Bela Vista, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiaçu, Taiúva, Tapiratiba, Taquaral, Terra Roxa, Vargem Grande do Sul e Viradouro.

Para efeito de comparação, o varejo ampliado do Estado de São Paulo apresentou queda de 8,1% nas vendas e crescimento de 0,8% no faturamento. No varejo restrito as vendas recuaram 9,5% e o faturamento cresceu 2,1%, na mesma base de comparação.

Na capital paulista, o varejo ampliado registrou retração de 8,7% nas vendas e elevação de 0,2% no faturamento. E o varejo restrito apresentou queda de 9,4% e aumento de 2,2% nos mesmos indicadores.   

“O desempenho do comércio paulista segue sinalizando o aprofundamento da queda do volume de vendas pelo menos até o primeiro semestre. A contínua piora das condições financeiras e a maior insegurança no emprego continuam a manter a confiança do consumidor em mínimas históricas, reduzindo sua disposição para comprar”, comenta Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo.   

Ele lembra que as quedas são mais acentuadas em São Paulo, pois o estado é mais afetado pela crise do setor industrial. E ressalta que, caso haja um novo governo, é preciso estimular a recuperação da confiança para que o desempenho do comércio possa melhorar.

Segmentos

Frente a fevereiro do ano passado, todos os setores econômicos do varejo ampliado registraram quedas no volume de vendas no Estado de São Paulo, com destaque para lojas de material de construção (-13,5%), concessionárias de veículos (-13,1%), lojas de departamento/eletrodomésticos/eletroeletrônicos (-12,8%) e lojas de móveis e decorações (-12,6%). Estes são segmentos que comercializam artigos de maior valor, cuja compra, em geral, é mais dependente da disponibilidade e condições do crédito.

Já em relação ao faturamento nominal, três segmentos apresentaram alta na variação anual: supermercados (6,2%), farmácias/perfumarias (6%) e autopeças/acessórios (4,7%).

Lojas de materiais de construção tiveram a maior retração no faturamento (5,7%), na mesma base de comparação.

A última vez que algum setor apresentou saldo positivo foi em abril de 2015, quando as vendas avançaram 4,1% nas lojas de vestuários/tecidos/calçados, sobre o mesmo período de 2014. Desde então todos os segmentos amargam recuos.

Regiões

Em termos regionais, a queda das vendas continua a se espalhar por todo o estado, alcançando até mesmo a Região Metropolitana do Alto do Tietê. Em períodos anteriores essa região se diferenciava das demais por conseguir manter resultados positivos em meio à queda generalizada das vendas.

As maiores retrações no varejo ampliado em fevereiro – sobre o mesmo período de 2015 - foram no Litoral (-13,5%), em Araraquara (-11,7%) e na Região Metropolitana Oeste (-11,1%).

Os menores recuos, por sua vez, ocorreram nas seguintes regiões: Vale do Paraíba (-0,8%), Araçatuba (-1,6%) e Metropolitana do Alto do Tietê (-3,2%).

A pesquisa

Os dados estão no Boletim nº 22 do ACVarejo, levantamento mensal do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP, elaborado a partir de informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

 

 

 

Veja na íntegra:

Boletim ACVarejo Regiões

 

  

Mais informações:
Renato Santana de Jesus
Assessoria de Imprensa ACSP
rjesus@acsp.com.br
(11) 3180-3225 / (11) 99196-4972

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