Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

13º salário: 22,5% dos brasileiros não sabem o que farão com primeira parcela do benefício, diz ACSP

Notícias 28 de outubro de 2016

Pesquisa da Associação Comercial de SP mostra que porcentagem de indecisos dobrou em relação ao ano passado; 42,5% dos consumidores usarão o dinheiro para pagar dívidas 

São Paulo, 28 de outubro de 2016. Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) feita entre os dias 1º e 12 de outubro em todo o País mostra que 22,5% dos brasileiros não sabem como aplicarão a primeira parcela do 13º salário. É o dobro do ano passado, quando os indecisos somavam 11,8%.    

“Esse resultado gera incerteza sobre o desempenho do Natal. O varejo poderá ser beneficiado se os indecisos resolverem comprar”, diz Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Segundo ele, para que isso se concretize, o comércio precisa focar em ofertas, promoções e descontos, a fim de atrair quem está indeciso.

Dívidas

A enquete da ACSP aponta que 42,5% dos consumidores usarão a primeira parcela para quitar débitos – situação estável frente ao ano passado (41,2%). “O brasileiro dará preferência para pagar dívidas. Por isso, é fundamental que os bancos, as financeiras e as lojas facilitem as renegociações”, sugere Burti.

Os que têm intenção de guardar o dinheiro somam 20%, contra 29,4% no ano passado. Já os que vão gastar com presentes são 5% (8,8% em 2015). “Está sobrando menos dinheiro no orçamento das famílias”, comenta o presidente da ACSP. Ele pondera que esses resultados podem melhorar também em razão da grande parcela de indecisos.  

Os que utilizarão o benefício para viajar são 2,5%, sendo que no ano passado eram 5,9%. Para Burti, a parcela poderá aumentar se as agências investirem em pacotes promocionais e se o dólar continuar em queda.

Reformar a casa deve ser opção de 2,5% dos brasileiros (2,9% em 2015). Embora a parcela seja pequena, é significativa, o que se explica pela desistência de pessoas de comprar imóveis – optando pela reforma. Assim, é uma boa perspectiva para lojas de material de construção.

A pesquisa foi feita pelo Instituto Ipsos com base em entrevistas pessoais e domiciliares em todas as regiões brasileiras, com base em amostra probabilística e representativa da população brasileira de áreas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2014). A margem de erro é de aproximadamente três pontos percentuais. 


Mais informações:
Ana Cecília Panizza
Assessoria de Imprensa
apanizza@acsp.com.br
(11) 3180-3220 / (11) 97497-0287  


Parceiros

CACB CMEC Equifax | Boa Vista SEBRAE