Pela primeira vez no ano, e ainda na Pandemia, as lojas do comércio da cidade de Marília, estarão funcionando no período da noite, na próxima sexta-feira, dia 06, quando o consumidor poderá frequentar as lojas até as 22 horas, como pede a tradição. De acordo com a Associação Comercial e de Inovação de Marília o funcionamento se deve ao fato de no domingo, dia 08, ser celebrado o Dia das Mães, o segundo melhor período para as vendas no varejo, depois do Natal, em dezembro. “O consumidor espera e o lojista se prepara para este dia de vendas noturnas”, disse o presidente da entidade, Adriano Luiz Martins, animado com o movimento entre as lojas e na expectativa de uma evolução no volume de vendas na ordem de 5 a 7 por cento no comparado com o ano passado, quando a pandemia estava mais intensa. “Vivemos uma relaxamento que vai ajudar a melhorar as vendas”, acredita.
O calendário de funcionamento do comércio de Marília foi divulgado aos comerciantes e consumidores, com o funcionamento à noite, na sexta-feira, dia 06 e também no sábado, dia 07, com as lojas marilienses abertas no período de 9 as 17 horas, por ser o primeiro sábado do mês, o que acontece de forma semelhante no segundo sábado, dia 14, também com as lojas funcionando até as 17 horas. “Isto tem se tornado de praxe, conforme a regulamentação da lei municipal”, disse o superintendente da associação comercial, José Augusto Gomes, mesmo admitindo que algumas lojas abrem respeitando o dissidio coletivo assinado entre os representantes patronais e dos empregados no comércio. “Apesar de ser um mês de forte apelo comercial, maio é um mês normal de atividades com os dois feriados existentes, caindo num domingo”, lembrou José Augusto Gomes, ao se referir ao Dia do Trabalho e ao Dia das Mães.
José Augusto Gomes também acredita na elevação das vendas deste ano a igual período comparado com o ano passado, com base de que as vendas no varejo este ano cresceram 18% em março de 2022, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021, segundo levantamento do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), publicado pelo Diário do Comércio da Associação Comercial de São Paulo. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o índice apresentou alta de 33,4%. “Em março do ano passado, o comércio foi afetado pela adoção de medidas de isolamento mais restritivas, decorrentes do recrudescimento da pandemia da Covid-19”, disse José Augusto Gomes ao esperar elevação, também de 5 a 7 por cento, nas vendas para o Dia das Mães. “Março foi o quinto mês seguido de alta”, destaca.
Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Duráveis e Semiduráveis e de Serviços registraram aceleração nas vendas em relação a fevereiro. Já Bens Não Duráveis sofreu desaceleração. O destaque no macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis foi o segmento de Vestuário. No macrossetor de Bens Não Duráveis, um dos segmentos que mais colaboraram para a aceleração foi Turismo e Transportes. Já o macrossetor de Bens Não Duráveis, que desacelerou, foi impactado negativamente pelo segmento de Drogarias e Farmácias.