O mês de maio vai chegando ao final, e junho aponta com expectativas de aquecimento da economia. Segundo a Associação Comercial e Industrial de Garça – Acig o Dia dos Namorados e as festas juninas devem fazer a diferença no período.
“O comércio vive da sazonalidade. Em cada mês temos uma comemoração, um foco, uma data que movimenta segmentos comerciais. Em maio tivemos o Dia das Mães, que este ano foi muito positivo para o comerciante garcense e agora, estamos caminhando para junho, quando teremos dois momentos importantes para o comércio. Primeiro o Dia dos Namorados que atinge praticamente todos os segmentos comerciais, das lembrancinhas ao eletroeletrônico, e depois as festas juninas. Estas mais amplas, que devem acontecer durante todo o período”, falou o superintendente da ACIG, Fábio Dias.
Segundo o dirigente, as festas juninas envolvem mais pessoas, visto que são eventos realizados em empresas, escolas, grupo de amigos, comunidades e movimentam desde o segmento da gastromonia, até a área de vestuário, adereços e decoração.
Numa volta rápida pelo centro comercial de Garça é possível entender o que o superintendente fala. As vitrines de muitos estabelecimentos já mudaram a decoração e o espaço foi ocupado por “caipiras” com chapéus de palha, camisa xadrez e vestidos de chita. Os lenços, as palhas, as tranças também passaram a ocupar um lugar de destaque.
Se o lojista garcense não dispõe de uma vitrine, não é problema, basta adentrar o estabelecimento e ver que nas gôndolas, num lugar de destaque, estão os produtos típicos. Os chapéus de palha, as bandeiras, as tranças já são procuradas pelo consumidor garcense.
Nas lojas de vestuário, o xadrez das camisas chama a atenção dos clientes e nos supermercados o cantinho da pipoca, da canjica, do amendoim também ficou em destaque.
“Os festejos juninos voltam a acontecer em diversas escolas. Já temos aí o anúncio da festa da Emca, muitas escolas estão ensaiando suas quadrilhas, neste último sábado muitas mães já estavam à procura dos adereços, das roupas. Nos mercados temos produtos típicos, cujo consumo aumenta e tudo isso aquece a economia”, comentou o dirigente.
De acordo com Dias a expectativa é de um aumento nas vendas, em relação ao ano passado, de no mínimo 20%.
“Temos que ter esse otimismo e está expectativa. Primeiro considerando o desempenho do comércio no Dia das Mães e depois o desejo que todos estão de retomar, presencialmente, estas festas. É lógico que o aumento no número de casos de covid traz um sinal de alerta, mas ainda assim, todos estão otimistas com as comemorações. Por isso não tem como pensar em um aumento menor que 20%”, frisou Dias.