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Dívidas em Pompeia superam os R$ 3 milhões

Notícias 27 de julho de 2016

O SCPC da ACE de Pompeia mostra a quantidade de dívidas e devedores no comércio nos últimos cinco anos
 
Levantamento do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, mostra uma inadimplência acumulada nos últimos cinco anos entre as lojas do comércio de Pompeia de R$ 3.263.370,22, considerada pela presidente da entidade local, Marineves da Silva Barros Souza como elevada para os padrões da cidade. “É muito dinheiro que deixa de circular entre as lojas, e dificulta investimentos e manutenção de postos de trabalho”, disse em tom de preocupação, apesar de considerar algo comum nos dias de hoje, em virtude da crise econômica vivida no País. “Para um momento de crise é comum, mas numa situação normal é muito dinheiro”, falou ao mostrar-se preocupada afinal, a inadimplência é o principal motivo de fechamento de empresas.

De acordo com a pesquisa apresentada a cidade acumula 5.360 devedores ativos cadastrados nos últimos cinco anos, com 8.484 dívidas existentes entre as lojas pompeenses, significando que um devedor tem mais de uma dívida. “É o maior índice do semestre”, apontou Marineves da Silva Barros Souza ao verificar uma evolução porcentual na ordem de 4,9% ao mês. “Provavelmente o mês de julho aponte valores superiores a este, chegando próximo a R$ 3,5 milhões”, prevê a dirigente da associação comercial local que nota o público feminino como o maior devedor, com 2.309 dívidas existentes, diante das 2.102 proporcionadas pelo público masculino, e ainda 179 dívidas entre empresas. “Não foram informadas 872 dívidas entre homens, mulheres e empresas”, comparou a presidente da ACE de Pompeia, que verifica a faixa etária na ordem de 31 a 40 anos de idade como os mais inadimplentes, com 1.686 registros.

Na opinião da dirigente pompeense o comerciante é o maior prejudicado com a inadimplência, afinal, com o não recebimento do valor do produto, o comerciante fica sem o produto e sem o dinheiro, e ainda é obrigado a pagar impostos e comissões sobre a venda realizada, mas não recebida. “Ou seja, o comerciante perde duas vezes e ainda tem a responsabilidade de pagar por algo que não recebeu”, lamentou a dirigente ao apontar este, como sendo um dos principais motivos de fechamento de empresas no Brasil. “A venda precisa ser segura em todos os sentidos”, ensinou ao lembrar que o SCPC da ACE de Pompeia é nacionalizado, ou seja, uma vez em débito em qualquer loja da cidade, o consumidor fica com restrição cadastral em todo o território nacional.

Para Marineves da Silva Barros Souza é importante que o comerciante consulte o cadastro do cliente antes de efetuar uma venda. “Quanto mais informações o lojista tiver sobre o cliente, maior a segurança na liberação do crediário”, explica a presidente da ACE de Pompeia ao afirmar da rapidez do sistema que em segundos informa se o cliente é de risco ou não, de recebimento. “Dependendo das informações é melhor não vender”, frisou a presidente pedindo muita cautela ao vender, principalmente neste momento. “Esse é um risco em que o lojista não precisa correr, para vender desesperadamente”, acrescentou. “Com os R$ 3 milhões que deixam de circular, o empresariado fica inibido e passa a vender menos, a pagar menos impostos e certamente diminuindo a equipe de vendas com menos funcionários”, disse.

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