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Em debate na Associação Comercial, Marta disse ter dívida com Zona Norte

Notícias 06 de setembro de 2016

São Paulo, 6 de setembro de 2016. A senadora Marta Suplicy (PMDB) participou na tarde de ontem (5/9) do Ciclo de Debates que a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) está promovendo com os candidatos a prefeito da capital paulista. Ela levou ao evento o vice de sua chapa, Andrea Matarazzo (PSD), e o presidente da Fiesp e colega de partido, Paulo Skaf.

Ela evitou falar sobre temas abrangentes - como educação, saúde e segurança – e apresentou propostas específicas para a plateia de comerciantes, empreendedores e dirigentes da ACSP. “A cidade de São Paulo respira comércio”, disse, no início de sua apresentação. No final, a senadora respondeu a perguntas de representantes das distritais da ACSP – elas estão distribuídas estrategicamente pela cidade, atendem demandas por informações, prestam serviços de aprimoramento e fomentam a discussão de temas de interesse do empresariado.

O representante das distritais da Zona Norte, João de Favari, comentou que o próximo prefeito precisa dar mais atenção à região. Marta concordou: “Eu trabalhei muito na cidade para algumas coisas amplas e algumas coisas mais nas zonas Sul e Leste. E acho que posso ter uma dívida com a Norte. Dessa vez, eu vou pagar a dívida. No meu governo, tenho a consciência de que foi aonde eu não consegui chegar".

Giacinto Cosimo Cataldo, representando as distritais da Zona Sul, questionou a ex-prefeita sobre proposta acerca da inspeção veicular. A candidata respondeu que criará um projeto de inspeção gratuito e opcional, mas estimulará a população a aderi-lo por meio de descontos no IPTU.

Comércio

De acordo com Marta, um dos principais entraves para o desenvolvimento da cidade – e que afeta diretamente o empreendedorismo – é a “ineficiência e burocratização da Prefeitura”, uma situação que, para ela, será mudada em sua eventual gestão, sobretudo em relação à regularização e ao licenciamento.

A senadora prometeu criar um circuito de compras, integrando regiões como Santa Ifigênia, Bom Retiro, Brás e 25 de Março para promover o turismo comercial. “São regiões extremamente produtivas e que não têm nenhuma cooperação objetiva da Prefeitura, de estacionamento, de infraestrutura e de possibilidade de entrar na programação turística”.

Ela lembrou que foi relatora do projeto que atualizou regras do Supersimples Nacional. “Eu pude aprofundar bastante meu conhecimento em relação ao empreendedorismo e fiquei muito fã do médio e do pequeno [empreendedor]”.

Revitalização do centro

Marta disse que tem o compromisso, já nos seis primeiros meses de sua gestão, caso eleita, de deixar a cidade mais bonita. “Não dá para estar essa imundice que está. Você vai ao Centro e desanima. Não é um Centro digno da nossa cidade”. Ela afirmou que a questão da revitalização da região central passa também pela segurança – e prometeu contratar 1.200 profissionais para a Guarda Civil Metropolitana. “Se não reabitarmos o Centro com habitação e comércio aberto à noite, não tem como recuperar. Vamos ter que ter um policiamento muito maior, limpeza e atração do comércio à noite”.

Subprefeituras

Um tema bastante debatido entre os candidatos diz respeito às formas de nomeação dos subprefeitos. Marta disse que, numa eventual gestão sua, os critérios de escolha serão capacidade técnica, familiaridade com a região e ficha limpa. Ela descarta a ideia de eleições para subprefeitos. “Aquela história de fazer eleição para subprefeito é completamente ridícula, porque o subprefeito é alguém que ou funciona ou vai para rua. Não pode ter alguém que vai ficar lá quatro anos”. A senadora revelou que não se opõe à indicação de nomes por vereadores da Câmara, contanto que sejam adequados e sigam os critérios pontuados por ela.

Ciclovia

Marta ressaltou que quer fazer uma consulta à população, via celular, acerca do traçado das ciclovias. “Este é um dos problemas sobre os quais as pessoas mais me perguntam na periferia. É um verdadeiro nó. Para desatá-lo, eu proponho uma solução que poderia ter sido adotada antes. Temos hoje tecnologia para que cada subprefeitura libere um aplicativo específico, pelo qual cada cidadão possa explicar, por um determinado período de consulta, em que as ciclovias estão atrapalhando. Se a comunidade decidir que não dá mais, a ciclovia seria retirada".

Participaram do Ciclo de Debates Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp; Roberto Mateus Ordine, 1º vice-presidente da ACSP; Marco Antonio Ramos de Almeida, vice-presidente da Viva o Centro; Carlos Monteiro, vice-presidente da ACSP; Itamar Borges, deputado estadual. 

Assista na íntegra: Debate com Marta Suplicy

 

Mais informações:
Renato Santana de Jesus
Assessoria de Imprensa
rjesus@acsp.com.br
(11) 3180-3220 / (11) 97497-0287  

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