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Na Associação Comercial, Haddad diz que SP atravessou a crise da maneira mais adequada possível

Notícias 20 de setembro de 2016

Em sabatina ontem na ACSP, o candidato à reeleição criticou o Minha Casa, Minha Vida (“há dois anos não libera um contrato sequer”); afirmou que a CET é a melhor companhia de trânsito do Brasil e que cabe a ela – e não ao prefeito – planejar ciclovia

São Paulo, 20 de setembro de 2016. O prefeito Fernando Haddad (PT-SP) participou, ontem à tarde, do Ciclo de Debates que a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) realiza com os candidatos a prefeito da capital. De acordo com ele, sua gestão tem se esforçado para melhorar os indicadores sociais e econômicos da cidade, mesmo com o País passando por uma grave crise. “Por onde quer que se olhe, São Paulo atravessou essa crise, até aqui, da maneira mais adequada possível”, afirmou, citando que seu governo tem promovido investimentos, controlado custeio e reduzido a folha de pagamento e a dívida municipal.

Segundo o candidato à reeleição, o grau de endividamento paulistano caiu de 200% da receita líquida para 70%, o que permitiu a seu governo investir como nenhum outro investiu. “A cidade está sã do ponto de vista das suas finanças. Claro que estamos tendo dificuldades para fechar o ano em função da queda brusca da arrecadação. Estamos controlando na ponta do lápis as despesas correntes”, explicou.

Para o petista, terminar o mandato do jeito que os tribunais estão interpretando a lei fiscal é uma tarefa “dificílima”, o que cria receio em todos os prefeitos do Brasil.

Moradia social

O candidato do PT disse que, atualmente, há 35 mil unidades habitacionais entregues ou em produção na cidade. Embora a quantidade represente boa parte do déficit habitacional paulistano, ele criticou a Caixa, que “há dois anos não libera um contrato sequer do Minha Casa, Minha Vida”. Haddad afirmou que, se o governo federal não retomar o programa, São Paulo não terá condições de ocupar os terrenos destinados à moradia popular.  

Ciclofaixa

Valdir Garcia Vidal, superintendente da Distrital Sudeste da ACSP, criticou o projeto de ciclovias da administração de Haddad, argumentando que faltou planejamento. O prefeito de São Paulo contestou o comerciante e afirmou que a CET, que é a entidade que faz os estudos técnicos sobre as instalações de ciclovias, é “a melhor companhia de trânsito do Brasil”. Disse que não costuma interferir nesse assunto, “porque não é papel do prefeito ficar planejando ciclovia”, tarefa essa que caberia justamente à CET. E que eventuais incômodos à população devem ser discutidos caso a caso.

Sobre as críticas de que as faixas ciclísticas prejudicam o comércio, Haddad declarou que elas são um problema menor perto da recessão pela qual passa o País, essa sim responsável pelo fechamento de portas no varejo.

Centro

Questionado pelo superintendente da Distrital Centro da ACSP, Luiz Alberto da Silva, sobre a situação da região central, o candidato reconheceu que a região enfrenta problemas. “O Centro vinha bem até pouco antes da metade desse ano. Mas promoveram uma comoção, acusando os guardas civis metropolitanos de agir de forma a violar os direitos humanos de moradores em situação de rua, recolhendo cobertores e provocando a morte de cinco deles”.

Haddad afirmou que nada disso aconteceu e que nunca houve provas, evidências ou relatos de testemunhas que comprovassem essa “ação demagógica e irresponsável dos meios de comunicação”. A consequência disso, disse, foi que os moradores em situação de rua hoje não vão mais a albergues, o que atrapalhou o trabalho da Prefeitura. “Hoje eu não consigo convencer um guarda civil a acompanhar as equipes de zeladoria. Ele me diz assim: para eu ser acusado de violar de direitos humanos?”, revelou o prefeito, relembrando que a GCM é orientada a não tocar nos moradores em situação de rua, intervindo apenas em situações de agressão à equipe de zeladoria.

 

 

Mais informações:
Renato Santana de Jesus
Assessoria de Imprensa
rjesus@acsp.com.br
(11) 3180-3220 / (11) 97497-0287  

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