Diante das normas recém decretadas nos âmbitos dos governos Federal, Estadual e Municipal, em relação às medidas de prevenção à disseminação do novo coronavírus (COVID-19), a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto entende que é fundamental que:
- As pessoas e as empresas sigam as determinações das autoridades constituídas, pois acreditamos que elas têm mais informações para avaliar as medidas necessárias para enfrentar a pandemia do Covid-19;
- Nesse sentido as autoridades indicam que as medidas de quarentena e distanciamento social são fundamentais para reduzir a duração da pandemia e, consequentemente seus impactos para nossos associados e para toda a nossa sociedade;
- Que as autoridades entendam que junto com o necessário combate à pandemia são necessárias medidas de proteção dos empregos e da produção e também medidas de apoio à população mais vulnerável economicamente. Medidas com esses fins são essenciais para amenizar os impactos econômicos e sociais atuais e futuros da crise;
- Diante da calamidade pública, é justo que todos, Estado, empresas, a população, trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público, dêem sua parcela de contribuição;
- A saúde da população é prioridade, uma vez que a vida é nosso maior bem.
Diante disso a ACIRP tem atuado orientando as empresas e em conjunto com outras entidades, sugerindo e reivindicado das autoridades, medidas como algumas recentemente anunciadas, que prevejam:
- Redução de jornadas e salários tanto no serviço público quanto na iniciativa privada;
- Flexibilização da legislação sobre teletrabalho;
- Financiamento especial por meio de juros mais baixos, carência especial e compra de dividas de empresas;
- Prorrogação de prazos para pagamentos de taxas e impostos municipais, estaduais e federais;
- Soluções e medidas de curto e médio prazos para garantir ambientes mais saudáveis para trabalhadores, empresários e consumidores.
Diante de uma situação sem precedentes, que já tem causado uma crise com prejuízos ainda incalculáveis, a ACIRP entende que o pior a fazer é parar. O melhor a fazer é buscarmos juntos, saídas e soluções criativas para mantermos, na medida do possível e com segurança, a economia funcionando e garantindo o abastecimento de bens e prestação de serviços. Soluções que ao mesmo tempo contribuam para reduzir o número de vítimas da pandemia e o desemprego.