Palestra em Bastos esclarece situação do MEI e políticas públicas

Encontro realizado na sede da Associação Comercial e Industrial de Bastos envolvendo representantes de 19 associações comerciais na região centro-oeste do interior, que fazem parte da Região Administrativa de número 15 da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), com o vice-presidente da diretoria e Deputado Federal, Marco Bertaioli, foi bastante esclarecedora para os microempreendedores individuais quanto às políticas públicas em vigência e que estão prestes a serem aprovadas na Câmara Federal. “Foi uma aula sobre a situação em que se vive o pequeno e micro empresário”, disse o presidente da associação comercial de Bastos, José Claudio Caldeira ao recepcionar os representantes da federação e demais associações comerciais paulistas. “Encontro oportuno e importante”, resumiu o vice-presidente da Facesp na região, Adriano Luiz Martins.

Dentre os vários assuntos apresentados pelo dirigente paulistano o trabalho pela ampliação do teto do MEI e do Simples foi explicado com riquezas de detalhes, principalmente os benefícios também para os chamados EPP. “A ampliação do faturamento anual passa de R$ 81 mil para R$ 144 mil, e ainda com a contratação de dois funcionários”, falou Marco Bertaiolli bastante envolvido neste processo, liderando a bancada empreendedora na Câmara dos Deputados, em Brasília. “Para os EPP o teto passará de R$ 4,8 mil para R$ 8,6 mil”, mostrou. “A correção do teto é fundamental para a retomada da economia e fará com que as empresas do Simples cresçam e gerem empregos”, defendeu ao falar da importância das medidas a serem adotas.

Outro aspecto apresentado pelo expositor convidado foi quanto ao movimento da Facesp, CACB e Associação Comercial de São Paulo junto ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o comércio exterior brasileiro. De acordo com o documento, a operação-padrão da Receita Federal, iniciada em dezembro de 2021, tem causado diversos prejuízos econômicos e logísticos, especialmente às pequenas e médias empresas que atuam no Comércio Exterior. “A análise dos processos de importação nos postos paulistas, que tinha um prazo de 7 dias, está demorando até 35 dias”, denunciou Marco Bertaioli. “As perdas dos importadores com a operação-padrão foram de US$ 365 milhões de janeiro e abril deste ano”, ressaltou ao explicar as complicações deste comportamento prejudicial para a classe produtiva brasileira.

Para o presidente da associação comercial de Bastos o evento foi muito interessante, pois, foi possível ter uma ampla visão da delicadeza que passa o varejo em geral, diante das complicações legais. “Não é fácil ser empreendedor no Brasil”, disse José Claudio Caldeira acompanhado dos demais presidentes de associações comerciais presentes na reunião regional da Facesp. “Precisamos de mais encontros como este para que vejamos o que está se passando com o Governo Federal que tem se equivocado em algumas decisões econômicas”, falou ao mostrar-se preocupado com este período eleitoral, e na sequência a Copa do Mundo de Futebol. “Duas ações que podem desviar a atenção para pontos importantes para o futuro do empresariado nacional”, alertou ao perceber o acompanhando preciso do vice-presidente da Facesp neste sentido, e mantendo os demais dirigentes da federação informados do que vem acontecendo. “Temos que ficar atentos, em todos os sentidos”, lardeou Marco Bertaioli.

LEGENDA – Reunião na sede da associação comercial de Bastos alertou dirigentes sobre a economia atual e as decisões a serem tomadas

LEGENDA/FOTO – ARQUIVO: Encontro 270722 A, B, C e D

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