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Presidente da Acim sugere cautela para as vendas

Notícias 03 de agosto de 2016
Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da Acim, avalia a expectativa de vendas para o Dia dos Pais
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília, Libânio Victor Nunes de Oliveira, está sugerindo muita cautela aos comerciantes e empresários em geral, quanto as vendas neste mês de agosto, quando o comércio celebra o “Dia dos Pais”, no segundo domingo do mês, o quarto melhor período de vendas, atrás apenas do Natal, Dia das Mães e Dia das Crianças. “A instabilidade continua e somente com a decisão sobre a saída da Presidente Dilma Rousseff é que haverá sinais mais claros de melhorias”, disse o dirigente que culpa a demora da decisão pela instabilidade econômica e social.

De acordo com o dirigente o Dia dos Pais movimenta dois setores importantes do varejo: alimentação (incluindo bebidas e alimentos) e vestuário. “A alta no preço dos alimentos afugenta o consumidor e, no caso do vestuário, as vendas estão sofrendo 10% em queda no ano”, disse em tom de preocupação ao observar recente pesquisa que apresente dificuldades nas vendas de alimentos, quase 3% e vestuário, 9,5%, a menos. “O varejo sofre uma crise muito forte, por causa do preço de alimento muito alto e crédito difícil e caro”, afirma ao repetir a cautela para as vendas, pois nos últimos 12 meses encerrados em junho, a taxa de juros ao consumidor bateu nove recordes de alta. A taxa de juros ao consumidor está em torno de 71% ao ano e nem mesmo o setor de perfumaria e cosméticos, que vinha relativamente bem no varejo, espera reação positiva das vendas. “É provável que todos os segmentos terão dificuldades nesse Dia dos País”, lamenta Libânio Victor Nunes de Oliveira.

Para o presidente da Acim os filhos, na hora de buscar presentes para os pais, vão optar por um valor médio compatível com a renda baixa. Segmentos de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos estão “ameaçados”, e prevê que “as vendas vão cair na casa dos dois dígitos”. O mesmo ocorre em parte do segmento de vestuário. Apesar das quedas recentes, esses dois segmentos vão responder por 56% das vendas para a data. Isso significa que de cada R$ 100 que forem gastos pelos filhos com os pais, R$ 56 vão se dar nesses dois segmentos.

Outro termômetro que mostra como a data está difícil para o comércio é a contratação de funcionários temporários. De acordo com dados do setor varejista existe uma queda de 3,7% no número de trabalhadores contratados em relação ao ano passado, menor resultado para a data desde 2012. Ainda assim, estima-se que serão criados mais de 24 mil postos de trabalho temporário no país por causa da data. A expectativa é que este ano as vendas aumentem 1,5% sobre o mês anterior, “mesmo com crise econômica”, porque se trata de um fator sazonal, segundo Libânio Victor Nunes de Oliveira ao lembrar que o Dia dos Pais responde por mais de 6% do faturamento mensal do varejo, que contabiliza também vendas de automóveis e material de construção, itens que não têm apelo com a data. “É uma data importante do varejo. Seria pior se não tivesse a data”, frisou.

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