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Projeto é apresentado na Acipi

Notícias 01 de agosto de 2016
Piracicaba foi a primeira cidade do Brasil a usar
a tecnologia no combate ao mosquito
 
Membros da Diretoria Executiva e Conselho Consultivo da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba) conheceram, na reunião ordinária de ontem (28), o projeto “Aedes do Bem”, que usa a tecnologia da modificação genética para o combate ao mosquito, que é transmissor da dengue, zika e chikungunya.
 
“Ao tomar conhecimento de que a soltura dos mosquitos transgênicos contribuiu para a diminuição dos índices de incidência do inseto nos bairros contemplados pela ação do projeto, decidimos compartilhar as informações a respeito dessa prática, que é sustentável e responsável com o meio ambiente, com nosso corpo diretivo”, afirma o presidente da associação, Paulo Roberto Checoli, que completa: “enquanto entidade de classe, temos o papel de difusor de informação. Por esse motivo, aproveitando a oportunidade de nossa reunião, trouxemos a equipe responsável pelo projeto para nossa compartilhar esse conhecimento. Nossa diretoria é composta por empresários de variados segmentos, portes e corredores da cidade, os quais podem multiplicar esses ensinamentos com seus colaboradores, que por sua vez podem levar adiante as informações a seus familiares e círculo de amizades”.
 
PROJETO
 
Para apresentar o projeto, o supervisor de produção da Oxitec, Guilherme Trivellato, trouxe uma amostra dos mosquitos transgênicos para demonstração. A empresa de capital estrangeiro é a desenvolvedora da tecnologia, que chegou, há dois anos, em Piracicaba. “Desde 2014, temos a autorização para trabalhar em todo o Brasil pelo Comitê de Segurança, e Piracicaba foi a primeira cidade que abraçou essa tecnologia”, disse.
 
Ele explicou que para ser efetivo no combate ao Aedes aegypti, a empresa modifica geneticamente o mosquito macho, que não pica e não transmite a doença. “Quando buscar uma fêmea para copular, os filhotes do inseto nascerão com o gene do pai, passarão pela fase de larvas, mas morrerão antes de atingirem a fase adulta. Sem chegar à fase adulta, não picaram e, assim, não transmitiram a doença”, esclareceu.
 
RESULTADOS
 
O projeto que começou no bairro Cecap chegou na última semana ao bairro do São Judas e até o final do ano deve contemplar bairros da região central. É o que disse Trivellato, na oportunidade.
 
“Há mais de um ano, já liberamos mais de 50 milhões do mosquito modificado no bairro do Cecap. Nessa região, verificou-se que a diminuição da quantidade do Aedes aegypti foi um pouco maior que 80%”, comenta Trivellato, que, na ocasião, também, divulgou os planos do projeto de alcance de outros bairros da cidade: “Toda a região que abrange o Centro, Bairro Alto, proximidades do rio Piracicaba, Nova Piracicaba, Vila Rezende, Nhô Quim e Monumento devem receber o projeto em breve”.
 
Segundo Trivellato, a intenção é soltar o mosquito nessas áreas por conta da grande circulação de pessoas nessas localidades. “A expectativa é tratar a região central, que é onde as pessoas passam grande parte do dia. O mosquito do Aedes aegypti tem hábito diurno. Ao tratar a região do Centro, que recebe uma grande circulação de pessoas, temos a expectativa de que essa ação se reflita nos bairros, quando essas pessoas retornem às suas casas. Isso porque, mesmo se as pessoas forem picadas no Centro, a notificação dos casos de dengue são registradas nos bairros”, explicou.
 
 
 
 

Salen Nascimento
Departamento de Comunicação
(19) 3417.1766 Ramal 713 
www.acipi.com.br

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