Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

Reflexão, vivência e contatos são receita de consultoria americana para quem quer entrar no mercado dos EUA

Notícias 23 de junho de 2016

São Paulo, 23 de junho de 2016. Executivos brasileiros da consultoria norte-americana IXL Center estiveram na última terça-feira (21/6) na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para orientar empresários sobre os desafios e oportunidades de se abrir ou expandir negócios nos Estados Unidos. O evento foi promovido pelo Fórum de Jovens Empreendedores (FJE) da ACSP.

“Esse encontro oferece a troca de várias ideias e informações para quem tem vontade de exportar e ir para os EUA”, comentou a coordenadora institucional da ACSP, Marília de Castro.

Durante a apresentação, os executivos falaram sobre o cenário de internacionalização e inovação do mercado dos EUA. Segundo dados da IXL Center, das 500 maiores empresas norte-americanas em 1994, 153 haviam falido duas décadas depois, o que evidencia a constante reinovação e competitividade daquele mercado. “Inovando e internacionalizando, você consegue capturar todo o potencial da sua empresa”, observou Gustavo Zevallos, diretor da IXL Center, que está presente em dez países e tem sede em Boston.

Reflexão

De acordo com ele, existem algumas razões principais para uma empresa se internacionalizar: acessar novos recursos (mão de obra, tecnologias, matéria-prima), eficiência (ambientes econômicos, fiscais e institucionais melhores) e novos mercados (locais ou regionais). “Portanto, há muitas formas de você internacionalizar”, disse Zevallos, ressaltando que a internacionalização se resume à capacidade do empreendedor de se adaptar a um novo ambiente, a uma nova cultura e a novos consumidores.

Por isso, segundo os palestrantes, a empresa precisa passar por um processo de reflexão estratégica para saber como chegar ao novo mercado, decidindo, inclusive se não é necessário criar um novo produto ou modificar um já existente. “É aí que surge a inovação”, afirmou o diretor da IXL Center. .

Foi dado o exemplo de uma rede brasileira de paletas mexicanas que encomendou à IXL Center um estudo de viabilidade para entrar nos EUA. Após uma série de pesquisas de opinião e levantamento do perfil do consumidor americano, a consultoria recomendou que a empresa abandonasse o conceito de paletas mexicanas e vendesse seu produto como sorvete premium.  

Para Manuel Mendes, também diretor da IXL Center, o empresário que quer ir para os EUA precisa focar em treinamento, networking, benchmark e, também, na questão cultural. “Existem vários exemplos de empresas que mudaram completamente o modelo de negócio a partir de uma experiência cultural”, frisou ele.

Nesse sentido, ele destaca a importância de o empreendedor participar de missões empresariais e vivenciar o mercado de interesse antes de tomar qualquer decisão. Além disso, proficiência no inglês é um requisito imprescindível – o empresário deve contratar uma consultoria caso não domine o idioma.

Ponto de partida

Outra grande barreira, segundo os palestrantes, é a inexistência de uma rede local de contatos. Em outras palavras, o empreendedor que busca o mercado americano precisa ter um ponto de partida e um plano bem estruturado antes de iniciar atividade no país. “Você tem que ter uma equipe de vendas, ter um contador e por aí vai”, ressaltou Mendes.

Apoio jurídico e tributário, aliás, foi um ponto destacado. De acordo com o executivo, cada estado americano tem uma lei diferente, o que pode ser um problema para o empreendedor. Por isso, é recomendado que ele inicie suas operações em apenas uma localidade para depois cogitar a expansão pelo território dos EUA.

Para pessoas físicas interessadas em criar um negócio nos EUA, a IXL Center recomenda o modelo de franquias, por razões legais, já que a burocracia e os investimentos necessários são menores nesse caso. “E a exposição a riscos é muito menor”, completou Mendes. 

Para as empresas, de forma geral, ele aconselha que é preciso entrar de forma gradativa no mercado americano, muitas vezes usando canais alternativos de distribuição. Um comércio varejista, por exemplo, não conseguiria entrar diretamente numa grande rede para vender seus produtos.

 

 

Mais informações:
Renato Santana de Jesus
Assessoria de Imprensa
rjesus@acsp.com.br
(11) 3180-3220 / (11) 97497-0287  

Parceiros

CACB CMEC Equifax | Boa Vista SEBRAE