Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

Varejo paulista mostra reação em junho, aponta Associação Comercial de SP

Notícias 24 de agosto de 2016

Na comparação anual, volume de vendas do varejo ampliado caiu 10,5%, uma retração menor do que a de maio (-12,9%); cenário pode melhorar, já que resultado representa reação após meses de contrações fortes e diminuição da tendência de queda

São Paulo, 24 de agosto de 2016. Diminuiu a tendência de queda das vendas do varejo paulista em junho, o que leva a crer que o cenário pode começar a melhorar para o setor. A conclusão está no Boletim n.26 da pesquisa ACVarejo, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O volume de vendas do varejo ampliado recuou 10,5% sobre junho de 2015, uma retração menor frente ao desempenho de maio de 2016 (-12,9%), na mesma base de comparação. O varejo ampliado inclui automóveis e material de construção. No varejo restrito - sem esses dois segmentos - a reação foi maior, já que as quedas foram de 10,4% em junho e de 14% em maio. O resultado é uma primeira reação após sequência de meses de contrações mais fortes (ver quadro mais abaixo).

“Os dados do primeiro semestre do ano continuam a refletir a aguda crise que atinge o varejo paulista, relativamente mais intensa do que no resto do Brasil, devido ao enfraquecimento da indústria. Contudo, o arrefecimento das quedas dos volumes vendidos pode indicar que começa a ter início modesta recuperação, porém ainda no campo ainda negativo”, analisa Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Ele pondera que, mesmo assim, as contrações atingem todas as regiões paulistas e segmentos, até mesmo aqueles vinculados ao consumo mais essencial, como supermercados e farmácias.

Semestre

A pesquisa ACVarejo também revela que, no primeiro semestre de 2016, as vendas nos varejos ampliado e restrito acumulam quedas de 6,4% e de 6,8%, respectivamente, sobre igual período de 2015. Já na variação de 12 meses terminados em junho de 2016 as reduções foram de 6,5% no ampliado e de 5,8% no restrito. 

Setores

Em junho houve contrações no volume de vendas dos nove segmentos analisados no varejo ampliado do Estado, sendo que as mais acentuadas foram de lojas de móveis e decorações (-22,6%), concessionárias de veículos (-22%) e lojas de material de construção (-15,2%). “A crise do varejo paulista, assim como a que aflige todo o País, se explica pelas quedas da renda, do crédito e do emprego, mantendo a confiança do consumidor em níveis reduzidos e diminuindo a disposição para comprar”, avalia Alencar Burti.

Regiões

Nenhuma região do Estado de São Paulo registrou aumento no volume de vendas em junho, na comparação com o mesmo período de 2015. As regiões do Vale do Paraíba (-4,7%) e de Jundiaí (-4,9%) apresentaram as menores retrações. Já os piores resultados foram nas regiões de Osasco (-16,8%) e do Litoral (-14,7%).

No semestre, uma única região teve saldo positivo sobre igual período do ano passado: a de Marília (+1,3%). O segundo melhor desempenho foi o da região de Araçatuba (-0,3%). Os piores resultados foram nas regiões de Osasco (-12,7%) e do Alto Tietê (-8,3%).

Volume de vendas SP/comparação com mesmo período do ano anterior (%)

 

VAREJO AMPLIADO

VAREJO RESTRITO

Junho/2015

-7,9

-8,5

Julho/2015

-11,7

-9,7

Agosto/2015

-15,4

-13,4

Setembro/2015

-16,2

-13,4

Outubro/2015

-14

-10,8

Novembro/2015

-14,5

-11,3

Dezembro/2015

-15,1

-14,7

Janeiro/2016

-18,1

-18,1

Fevereiro/2016

-8,1

-9,5

Março/2016

-13,5

-14

Abril/2016

-13

-13,8

Maio/206

-12,9

-14

Junho/2016

-10,5

-10,4

  

Veja na íntegra: Boletim ACVarejo

  

Mais informações:
Ana Cecília Panizza
Assessoria de Imprensa
apanizza@acsp.com.br
(11) 3180-3220 / (11) 97497-0287  

Parceiros

CACB CMEC Equifax | Boa Vista SEBRAE