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Vendas de junho superam as de maio / 2016 em Campinas e Região

Notícias 13 de julho de 2016

Tradicionalmente, as vendas de maio são consideradas como a 2ª maior do ano,
perdendo apenas para as vendas de Natal em dezembro, que é a 1ª do ano.
Este mês de junho/2016, pela primeira vez nos últimos 20 anos, supera as vendas
de maio em 1,56%, mas em avaliação com Junho de 2015 teve uma redução de
6,29%.
As vendas de maio passado foram afetadas pela baixa movimentação nas vendas do
“Dia das Mães” que ficaram 5,0% abaixo do “Dia das Mães” de 2015.
No entanto, com a onda fria que chegou em junho passado, afetou positivamente o
comércio nas vendas dos produtos de vestuário, cama, banho, cobertores, lãs e até
mesmo, aquecedores, para esquentar o clima de inverno que acaba de chegar.
Além desses fatores acima, observa-se que em junho, o índice de confiança medido
pela Fecomercio, apresentou uma elevação, o que faz prever uma melhora nas
atividades da equipe que assumiu provisoriamente o governo e a economia.
Em Campinas, as vendas no acumulado do ano (janeiro a junho de 2016) atingiram
cerca de R$ 6,3 bilhões, que representa uma redução de 4,31% em comparação
com os R$ 6,6 bilhões do acumulado de janeiro a Junho de 2015.
A inadimplência evoluiu em 36,66% frente a maio de 2016, e em 7,94% frente a
junho de 2015.
No acumulado do ano a inadimplência evoluiu em 5,98%, com 123.138 carnês/
boletos vencidos e não pagos a mais de 30 dias, representando cerca de R$ 88,7
milhões, um crescimento de 36,46% em relação ao endividamento de maio deste
ano.
Na RMC, os números projetados para o comércio varejista também apresentaram
uma redução de 3,56% no período janeiro a junho de 2016, com uma arrecadação
de R$ 15,3 bi abaixo dos R$ 15,8 bi de janeiro a junho de 2015.
A inadimplência também apresentou no período janeiro a junho de 2016, uma
variação de 3,61% com 300.336 boletos/carnês vencidos e não pagos a maios de 30
dias, representando cerca de R$ 216,2 milhões no endividamento dos consumidores
da RMC.
A expectativa que se verifica para o próximo semestre, é uma definição final para o
“impeachment” da Presidente, e uma ação mais positiva, reformista e executora,
no ajuste fiscal da economia, atacando efetivamente para a reversão do
desemprego, das taxas de juros, inflação e o poder de compra, cujo os efeitos
devam ser sentidos a partir do início do 2º semestre de 2017.
Laerte Martins
Economista - ACIC

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