Automóveis,

materiais de

construção e Copa

puxam queda de

8,8% nas vendas em

junho no Estado,

aponta ACVarejo

ACVarejo: vendas caíram em todas as regiões de SP em junho; Bauru, Litoral, Araçatuba, ABC e capital foram as mais prejudicadas

Varejo no Estado

e capital acumula

perdas de 6,9% e

10,4% nas vendas

de janeiro a julho,

informa ACVarejo

da Associação

Comercial de SP

Pesquisa ACVarejo: vendas reagem em

julho nas regiões paulistas mas ficam abaixo de patamar

de 2013

ACSP lança

pesquisa “Evolução

e Perfil do Varejo

Paulista”, um raio-x

do setor varejista no

Estado e regiões

Boletim ACVarejo n.4 mostra recuperação

das vendas no Estado, capital e regiões

Vendas no Estado
e capital acumulam perdas de 3,3% e
5,7% no ano,
aponta ACVarejo

Vendas no varejo
caem 8,4% no Estado
no 1º trimestre,
informa pesquisa
ACVarejo

Comércios paulistano

e paulista fecham no

vermelho em 2014;

Ano começa com
fortes quedas nas vendas em todo o Estado e na capital, aponta pesquisa ACVarejo da ACSP

Vendas despencam
em todos os setores e regiões paulistas em fevereiro, informa Associação Comercial
de SP

Eletrodomésticos e
eletroeletrônicos:
melhor desempenho
em maio

Desindustrialização
e crises do turismo e
da cana puxam para
baixo números do
varejo em 2014

Lojas de roupas, calçados,
eletrodomésticos
e eletrônicos se destacam no ano, mostra ACVarejo

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Em março houve queda de 9,8%; nos setores, maiores recuos nas vendas foram de produtos mais caros, dependentes de crédito, mas até
artigos essenciais passaram a ficar no vermelho (farmácias e supermercados)

São Paulo, 26 de maio de 2015. No primeiro trimestre de 2015, o comércio varejista do Estado de São Paulo viu suas vendas
caírem 8,4% em relação a igual período de 2014. No mês de março também houve queda - de 9,8% - em comparação com o
mesmo mês do ano passado. Já quando se analisa o acumulado de 12 meses, foi registrada diminuição de 2,1%. Os dados estão
no Boletim nº 11 da pesquisa ACVarejo, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), e se referem às vendas físicas do varejo
ampliado, que inclui concessionárias de veículos e lojas de material de construção.

Na capital paulista as vendas no varejo tiveram desempenhos parecidos com os do Estado, com recuos de 9,4% no trimestre, de
8,8% em março e de 3,3% nos últimos 12 meses, nas mesmas bases de comparação.

“Esses resultados mostram que a desaceleração nas vendas prossegue e se acentua. O comércio sofre os efeitos negativos do
aumento da inflação, da diminuição da massa salarial, do crescimento do desemprego e da restrição ao crédito, resultando em
queda da confiança do consumidor”, analisa Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do
Estado de São Paulo (Facesp).

Em relação a fevereiro, os volumes comercializados em março no Estado e na capital apresentaram aumentos de 9,4% e 11,2%, respectivamente. Mas esses resultados mensais positivos não representam mudança na tendência de desaceleração das vendas
pois estão bastante influenciados pelo maior número de dias úteis em março e pelo Carnaval em fevereiro.

TENDÊNCIA PARA PRÓXIMOS MESES

Segundo as projeções do Instituto de Economia da ACSP, a tendência é de aprofundamento na desaceleração das vendas no
comércio paulista durante o segundo trimestre de 2015, podendo terminar o ano no campo negativo.

SETORES: ITENS ESSENCIAIS NO VERMELHO

De acordo com o Boletim nº 11 do ACVarejo, todos os setores econômicos do varejo ampliado sofreram perdas nas vendas
físicas no primeiro trimestre e em março, sobre iguais períodos de 2014, com destaque para os produtos de maior valor e mais dependentes de financiamento. As vendas nas concessionárias de veículos apresentaram quedas de 16,5% e 9,5% nessas duas
comparações citadas, respectivamente. Em março sobre fevereiro de 2015 houve aumento sazonal de 20,4%.

Nas lojas de material de construção foram registradas perdas de 11,5% no trimestre e de 10,3% em março – em relação a 2014.
Em março de 2015 ante o mês anterior foi verificado crescimento sazonal nas vendas (+7,8%).

No setor que abrange lojas de departamento, eletrodomésticos e eletroeletrônicos houve recuos de 9,5% no trimestre e 9,3% e
em março, em comparação com 2014. Em relação a fevereiro de 2015 o avanço sazonal foi de 20% em março.
“Chama a atenção o fato de que até mesmo as vendas de artigos de uso mais essencial, das farmácias e supermercados, e de itens
de menor valor, apresentaram contrações”, observa Alencar Burti.

Nas farmácias e perfumarias as vendas caíram 1,1% e 0,6% no trimestre e em março em relação aos mesmos períodos de 2014.
Nos supermercados as quedas foram de 4% e 8,5% nas mesmas comparações.

REGIÕES

O ACVarejo detectou quedas nas vendas físicas em quase todas as regiões paulistas, na comparação com 2014. A exceção foi o
Alto do Tietê, que apresentou altas de 2,8% no primeiro trimestre e de 3,6% em março de 2015, comparando-se com o ano passado.
Em março sobre fevereiro de 2015 houve alta sazonal de 11,3%.

O destaque no campo negativo ficou com o Litoral, cujo volume comercializado despencou 14,2% no trimestre e 22,7% em março,
ante iguais períodos de 2014. Nesta região, até mesmo em relação a fevereiro de 2015 foi registrada queda (-3,8%) em março.

O ACVarejo é elaborado mensalmente pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP, com base em informações de
faturamento do varejo enviadas pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

Veja no arquivo anexo os dados de volume de vendas e faturamento de cada setor econômico no Estado:

Vendas no varejo caem 8,4% no Estado
no 1º trimestre, informa pesquisa ACVarejo

Maio

de 2015

 

 

 

 

 

Escrito por:

Ana Cecília Panizza

 

 

 

 

 

Fonte:

Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV)

VENDAS NO VAREJO CAEM 8,4% NO ESTADO

O comércio varejista do Estado de São Paulo viu suas vendas caírem

FATURAMENTO NOMINAL MARÇO 2015

VOLUME DE VENDAS MARÇO 2015

MAR2015/

FEV 2015

MAR 2014/

MAR 2015

ACUMULADO 2015

ACUMULADO

12 MESES

Auto Peças e Acessórios

-0,1%

21,3%

-6,2%

1,3%

Concessionária
de Veículos

-2,1%

22%

-10,1%

-7,5%

Farmácias e Perfumarias

7,5%

11,5%

6,5%

12,2%

Lojas de Departamentos, Eletrodomésticos
e Eletroeletrônicos

21,6%

-1,9%

-2,6%

3,1%

Lojas de Materiais
de Construção

-3%

9,2%

-4,8%

-0,6%

Lojas de Móveis
e Decorações

13%

5,4%

-2,5%

4%

Lojas de Vestuários, Tecidos e Calçados

-7,4%

12,8%

-4,9%

2,4%

Outros tipos de
Comércio Varejista

5%

-2,3%

-1,5%

7,7%

Supermercados

-1,1%

6,4%

3,3%

10,2%

TOTAL

10,8%

-1,6%

-1,4%

4,7%

Fonte: IEGV / ACSP, a partir de dados da SEFAZ-SP

A partir de janeiro de 2015, por motivo de sigilo fiscal, os dados de lojas de departamento
passaram a ser divulgados conjuntamente com os de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

MAR2015/

FEV 2015

MAR 2014/

MAR 2015

ACUMULADO 2015

ACUMULADO

12 MESES

Auto Peças e Acessórios

-7,6%

19,7%

-12,9%

-5,1%

Concessionária
de Veículos

-9,5%

20,4%

-16,5%

-13,4%

Farmácias e Perfumarias

-0,6%

10,1%

-1,1%

5,2%

Lojas de Departamentos, Eletrodomésticos
e Eletroeletrônicos

20%

-9,3%

-9,5%

-3,4%

Lojas de Materiais
de Construção

-10,3%

7,8%

-11,5%

-6,9%

Lojas de Móveis
e Decorações

11,6%

-2,5%

-9,5%

-2,6%

Lojas de Vestuários, Tecidos e Calçados

-14,4%

11,3%

-11,7%

-4%

Outros tipos de
Comércio Varejista

3,6%

-9,7%

-8,5%

1%

Supermercados

-8,5%

5%

-4%

3,2%

TOTAL

9,4%

-9%

-8,4%

-1,9%

Fonte: IEGV / ACSP, a partir de dados da SEFAZ-SP

A partir de janeiro de 2015, por motivo de sigilo fiscal, os dados de lojas de departamento
passaram a ser divulgados conjuntamente com os de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

INSTITUTO DE ECONOMIA
GASTÃO VIDIGAL - IEGV

A Associação Comercial de São Paulo mantém o
Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) com
o objetivo de realizar estudos e fornecer indicadores
importantes sobre a área de Economia.